O Atendimento Domiciliar Digital (ADD) acaba de passar por uma atualização estratégica que amplia seu escopo de atuação e consolida a iniciativa como uma ferramenta essencial no fortalecimento da Atenção Primária à Saúde.
Com a reformulação, o programa expande seus critérios de elegibilidade e passa a oferecer suporte a um número ainda maior de pessoas em situação de vulnerabilidade, integrando tecnologia, cuidado humanizado e inclusão social.
O ADD é uma solução de telessaúde que leva consultas médicas remotas a pacientes com dificuldade de locomoção, garantindo acompanhamento contínuo, redução de internações e melhor qualidade de vida. Ele integra o Programa Saúde Digital Paulista, por meio do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Saúde Digital (PDI Saúde Digital) da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo (SES-SP), em parceria com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).
Em junho de 2025 o programa ampliou seus critérios passando a oferecer suporte a um número ainda maior de pessoas em situação de vulnerabilidade, reconhecendo que fatores sociais e ambientais têm impacto direto na saúde e demandam um olhar mais próximo e integral, juntando tecnologia, cuidado humanizado e inclusão social.
Essa mudança significa que pessoas com necessidade de acompanhamento frequente e complexo, dentro do escopo da Atenção Básica, passam a ter acesso ao ADD.
Ampliando o projeto para mais pessoas
Para atendimento no ADD, estão elegíveis:
- Pessoas com doenças crônicas;
- Pacientes em pós-hospitalização;
- Pessoas em cuidados paliativos;
- Indivíduos em situação de vulnerabilidade social;
- Indivíduos com dificuldades de locomoção.
Pacientes acompanhados pelo programa Melhor em Casa e aqueles classificados como AD3, que necessitam de dispositivos e suporte especializados além da capacidade da Atenção Primária, não estão incluídos no programa ADD.
Inovação digital a serviço do cuidado
Um dos diferenciais do ADD é o uso de tablets pelos profissionais de saúde, o que possibilita:
- Registro qualificado das informações clínicas;
- Monitoramento remoto por médicos especialistas;
- Comunicação mais ágil entre profissionais;
- Evitar deslocamentos desnecessários para as unidades de saúde;
- Mais segurança para os usuários.
Essa integração entre tecnologia e cuidado amplia a resolutividade das equipes de saúde no território e promove uma abordagem mais conectada às necessidades reais da população.
A expansão dos critérios de elegibilidade representa um avanço significativo na forma de pensar a assistência à saúde. Ao incorporar a dimensão social como parte do processo de atenção, o ADD reafirma seu compromisso com práticas acessíveis, tecnológicas e humanizadas, reforçando o papel da Atenção Primária no cuidado à saúde.
Acompanhe atualizações do modelo ADD no blog do PDI Saúde Digital.




